Por Caio Corrêa Derossi
O objetivo
da recuperação, como a própria acepção da palavra nos fornece, que é recuperar,
refazer, tanto para o professor, quanto para o aluno o processo educativo. É a nova oportunidade para a aprendizagem , para
a correção de alguns pontos, algumas questões pois os objetivos da aula e o
aprendizado só ocorrem quando existe uma troca, uma resposta entre o professor
e o aluno.
Alguns
educadores são contra a recuperação paralela, pois argumentam que, em alguns
casos a recuperação não vale à pena, além de ser mais trabalhoso.
Os alunos
são a favor, pois além de outra oportunidade e dependendo de cada caso existe
um problema mas também têm um objetivo em comum que é cumprir a meta, a média,
e espera-se no final, que ambas as
partes reflitam.
A escola faz
sua parte, incentivando, explicando, justificando à ambas as partes.
Só temos que
refletir se os objetivos se a essência da recuperação paralela está
acontecendo, se o que foi proposto acontece, ou se é apenas uma ferramenta que
vai a qualquer custo, no final do ciclo, assegurar a média mínima? Pois nos
dias atuais, que só se fala em: “ vestibular, ENEM...” não se ter uma
preparação adequada, um sistema que imite das grandes faculdades, seria
paradoxal, fazer tantas, tantas provas, cujos objetivos finais, não serão
cumpridos.
A
recuperação paralela pode ser comparada a uma viagem em que o trem é a escola,
os passageiros são os alunos, os condutores, são os professores e a coordenação pedagógica.
Podemos
falar que o motivo e a viagem, não são muito agradáveis mas por julgar pelos resultados, depois de uma viagem
cansativa. Mas, o importante é a cada vez, a cada viagem, tenhamos, menos
passageiros, já que essa travessia
“opcional”, de passageiros é reflexo de alguns erros de outras viagens.
Então é possível, deixar algo, que é o objetivo do texto e da recuperação: a
reflexão.
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