O tema acolhe as diversas sugestões das unidades cenecistas em relação ao ENEC 2011.
Vivenciamos, no corrente ano, o Ano Internacional da Floresta, o da química, com suas múltiplas interfaces, desde as relacionadas com a saúde até as relativas ao meio ambiente. Completamos cinquenta e oito anos da descoberta do DNA, os 202 anos de Darwin, os cinquenta anos do primeiro passeio orbital de Yuri Gagarin (“A Terra é azul!”), convivemos com a globalização, seus efeitos positivos e negativos, tanto quanto com a transnacionalização das atividades produtivas; as grandes Revoluções, revoltas e protestos populares recentes (Egito, países desenvolvidos, etc.), suas causas e efeitos vindouros, as dificuldades econômicas de países do Primeiro e Terceiro Mundo (países africanos, sulamericanos, asiáticos, Portugal, Irlanda, Grécia, Espanha, etc.) passando por um acerto de contas com a evolução histórica do trabalho e suas implicações, como, por exemplo, a terceirização do trabalho, a qualificação da mão de obra, a informalidade e o desemprego e a persistência do trabalho infantil e escravo, a evolução histórica do trabalho, a análise da importância de sujeitos históricos que mudaram o rumo da história. Experimentamos, de todas as formas, as situações decorrentes das transformações sociais, as grandes revoluções tecnológicas e suas consequências, a eletrônica digital, seus desdobramentos em distintos segmentos, como, dentre outros, os meios de comunicação, as mídias eletrônicas, a virtualização, o surgimento da realidade virtual; convivemos com Mendel e a contemporânea Engenharia Genética e suas conquistas, a biotecnologia e seus desdobramentos; as novas matrizes energéticas e suas consequências, como as do petróleo, as dos biocombustíveis, os conflitos que frequentam nosso cotidiano por conta dessas matrizes energéticas (Japão, Líbia, nosso pré-sal, etc.); as mudanças de conceitos em relação ao meio ambiente, as negociações multilaterais sobre ele. Além de tudo, ainda há a tomada de consciência de que a educação é o fio condutor das transformações que se desejam para o futuro, com definidas políticas públicas para ela.
A ampliação do tema não pode e não deve afastar a docência dos anos iniciais do Ensino Fundamental ou até mesmo a do 7º ano do Ensino Fundamental, uma vez que o ajuste da Avaliação ENEC 2011 levará em conta a programação vivenciada por esses anos. Enfim, o tema é vasto, abrangente e permite um ajuste de contas com o já vivido e com o a viver, indispensáveis para a construção de um mundo que queremos construir.
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